Socorro fulano me irrita

Tem alguém na vida que você sente que a pessoa é mestre em roubar a sua paciência e sua

energia e seu equilíbrio emocional? Sabe aquela pessoa que você pensa: Meu Deus essa

pessoa veio para me tirar do sério?

Hoje quero falar com você sobre pessoas que nos incomodam, aceitação e conformismo.

Esses dias uma cliente chegou em uma sessão e disse: Damaris, tem um cliente que hoje

de manhã ele já me tirou do sério, parece que ele levantou da cama empenhado para me irritar.

Eu achei engraçado, porque essa fala dela é a fala de muitas pessoas, até eu já falei, e nós temos

isso mesmo, o comportamento das pessoas nos desestabiliza emocionalmente e falamos que

outro nos tirou do sério.

Mas não percebemos que quando falamos dessa forma nós damos poder para o outro e na verdade

o outro não tem o poder de me tirar do sério quem sai do sério somos nós o outro está lá vivendo a

vida dele, tendo os comportamentos, criando as estratégias da vida dele e nós quando olhamos do

nosso ponto de vista, com a nossa mentalidade aquilo nos incomoda.

Nas situações que nos incomoda, quanto mais foco damos, mais nos incomoda, igual em uma

dor de cabeça, quanto mais atenção damos para a dor mais irritante fica.

Então se tem alguém tirando sua paciência, a primeira coisa que você precisa trabalhar na sua cabeça é :

o outro não tem o poder de tirar a minha paciência sou eu que me incomodo com o comportamento do outro, quando eu faço isso, eu tiro o poder do outro e passo para mim., então eu tenho o poder dizer

de dizer se quero me incomodar ou não. Eu começo a tirar o foco, e quando eu tiro o foco eu

omeço a trabalhar de forma mais assertiva. Não está em minhas mãos controlar o comportamento do outro,

mas está em minhas mãos decidir o que fazer com o comportamento do outro.

O incomodo nós trabalhamos dessa forma, trabalhando a nossa mentalidade. Nós transferimos

muito o nosso poder, a nossa responsabilidade para o outro. Eu como professora escuto muito isso:

a professora me deu 9,5. Eu não dei 9,5, foi o aluno que pelo esforço dele tirou essa nota, então

ele transfere, se ele tirou 10, foi ele que tirou, mas se foi 9,5 foi o professor. Então nós fazemos muito isso,

nós falamos: meu chefe não me deu um aumento, meu colega me irrita. Então estamos sempre transferindo

a nossa responsabilidade na mão do outro.

A primeira coisa que temos que trabalhar para não se incomodar é que o poder está comigo, não é o

outro que está me incomodando, sou eu que estou me incomodando com o comportamento do outro,

quando percebo isso eu começo a trabalhar estratégias para trabalhar com isso. E uma das estratégias

é a aceitação, porque me incomodo com o comportamento do outro? Porque não aceitamos como a

outra pessoa é, e a outra pessoa é alguém diferente de mim e eu não aceito o que é diferente e quando

eu não aceito, eu sofro.

Existe uma diferença entre aceitar e conformar. Conformar é quando eu não ligo para aquilo,

aceitar é eu entender que o outro é diferente de mim nos valores, nas crenças, na mentalidade e

tudo bem as pessoas serem diferentes. Se você parar para pensar dentro da sua casa existem pessoas

diferentes de você, e no ambiente de trabalho também. As vezes queremos escolher pessoas semelhantes

a nós para conviver, porque é mais fácil. Mas é com pessoas diferentes que existe o crescimento, porque

quem é igual a você não vai proporcionar muito desafio, o desafio está em conviver com pessoa diferente de você.

 

Fez sentido para você?